Se as lives no Instagram já eram populares antes da pandemia de Convid-19, depois desse fato histórico a popularidade da função disparou. Atualmente temos lives para praticamente tudo e o tempo que as pessoas passam consumindo esse tipo de conteúdo também aumentou consideravelmente.
Pensando em como as lives ocupam um papel de destaque atualmente, o Instagram anunciou que está promovendo algumas mudanças na função: tanto no tempo de duração quanto na maneira de armazenamento do conteúdo gravado. Quer saber quais mudanças são essas? Continue a leitura.
Lives agora terão duração maior
Se até pouco tempo atrás as lives no Instagram podiam durar até 1 hora, agora esse tempo foi estendido e o criador da live pode ficar ao vivo por até 4 horas!
Muitos produtores de conteúdo reclamavam do fato de que precisavam pausar live quando o limite de 1 hora estava prestes a expirar e reiniciar o evento segundo depois. Isso dispersava parte da audiência e poderia até quebrar o clima em caso de transmissões de shows, entrevistas e por aí vai. Agora esse problema não existe mais.
Além disso, o Instagram anunciou que dará mais destaque para as lives. Além da barra dos stories no topo da tela, que dá prioridade a transmissões ao vivo, a rede social usará a aba Explorar e o aplicativo do IGTV para dar várias sugestões de vídeos que estão sendo transmitidos no momento.

Arquivamento e publicação das lives no Instagram
O produtor de conteúdo agora poderá armazenar a gravação de sua live por até 30 dias antes de decidir o que fazer com o material. Ele pode optar por baixar o vídeo para seu celular ou publicá-lo diretamente no IGTV.
Se o criador de conteúdo não fizer nada com o material nesse período, a live será apagada. Mas não se preocupe, o Instagram notificará o usuário quando o prazo estiver prestes a vencer.

Monetização de lives
As mudanças na duração e no tempo de armazenamento das lives no Instagram são passos importantes para a rede, inclusive para a estruturação de uma questão muito pedida pelos produtores de conteúdo: a monetização.
Há alguns meses, o Instagram havia anunciado que estava estudando como seria a monetização das lives. O modelo adotado provavelmente seria participativo, ou seja, os espectadores voluntariamente poderiam doar ao produtor de conteúdo ou poderiam pagar para ter destaque nas mensagens.
Em maio, um grupo de 200 influenciadores americanos foi convidado pela rede para fazer parte da fase inicial de monetização do IGTV e das lives. Na época, foi anunciado que o Instagram daria 55% da receita com publicidade para os criadores de conteúdo, além de oferecer as opções citadas acima – de receber ‘mimos’ dos espectadores.
Segundo o próprio Instagram, o programa continua avançando e hoje já está disponível para cerca de 50 mil influenciadores – a maioria de Língua Inglesa. A novidade ainda não tem data para chegar ao Brasil, mas ela já é aguardada com expectativa pelos produtores de conteúdo locais.
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